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Uma luz no fim do túnel parece ter sido acesa: em entrevista publicada hoje (12/01) no jornal Brasil Econômico, José Luiz Gandini, presidente da Kia Motors do Brasil, afirmou que o projeto de uma fábrica brasileira da montadora sul-coreana voltou à pauta de discussões da matriz. De acordo com o executivo, “temos volume para uma fábrica aqui. O que estava travando era a questão da Ásia Motors”.

Gandini ainda mostrou preocupação com o aumento do IPI. “Tenho negociado com a Kia descontos em alguns modelos para não perdermos mercado. Temos que perder em margem para que os preços não sejam aumentados no mesmo patamar que nossos custos”, afirmou o presidente da marca no país.

O link para a reportagem completa, da repórter Ana Paula Machado, é http://www.brasileconomico.com.br/noticias/kia-volta-a-falar-em-produzir-no-brasil_111651.html

Aguardemos, pois, boas novas em relação à tão sonhada fábrica.

Revista CARRO: Cerato

A edição de janeiro da revista CARRO realizou um comparativo entre seis sedãs médios equipados com câmbio automático: Chevrolet Cruze LT, Honda Civic LXL, Renault Fluence Dynamique, Toyota Corolla XEi, VW Jetta Comfortline e Kia Cerato E.273. Após avaliar 37 quesitos como impressão de qualidade, sensação de espaço, atualidade do projeto, transmissão e garantia de fábrica, a classificação final não foi das mais animadoras para o Kia:

1º Renault Fluence Dynamique – 276,5 pontos (média 7,9)
2º Chevrolet Cruze LT – 273 pontos (média 7,8)
3º Honda Civic LXL – 272,5 pontos (média 7,8)
4º Toyota Corolla XEi – 270,5 pontos (média 7,7)
5º VW Jetta Comfortline – 268 pontos (média 7,6)
6º Kia Cerato E.273 – 262 pontos (média 7,5)

Para a revista o Cerato derrapa quando o assunto é custo-benefício. “Afinal, como justificar seu preço maior que o do Fluence se ele tem motor menor e menos itens de série na versão avaliada?”, questiona a publicação.

O custo de manutenção também mereceu críticas. “O custo da cesta de peças padrão, somado às revisões obrigatórias até 30.000 km, custou impressionantes R$ 7.150, bem mais do que os R$ 4.325 pesquisados nas concessionárias Chevrolet para o Cruze”. De acordo com a CARRO, “isso mostra que é bom a Kia rever o seu programa de manutenções”.

OPINIÃO PESSOAL: A elevação da alíquota do IPI foi cruel para o Cerato. Se antes o carro se destacava pelo custo-benefício, o preço sugerido de R$ 67.900 (fora o frete) para a versão automática intermediária e os custos maiores de manutenção o colocam em situação amplamente desfavorável diante de concorrentes mais modernos, mais potentes e mais equipados.

E o pior: a Kia parece não buscar uma solução efetiva para o enorme problema que o governo federal criou.

Não seria hora de tentar baixar margens de lucro para garantir uma participação de mercado mais digna?

OS ELEITOS 2011 (Revista QUATRO RODAS): Coment

Praia do Chapadão (Pipa / RN)

O texto abaixo da QUATRO RODAS, postado pelo nosso colega Marcley Dantas, justifica as razões da vitória do Cerato entre os sedãs médios na edição 2011 de OS ELEITOS:

1º Kia Cerato 101,2

Os Elogios: Rapidez de arranque, preço de revenda e consumo rodoviário.
As Críticas: Preço das peças e estabilidade.

O aumento das vendas do Cerato no ultimo ano fez com que ele figurasse entre os 40 mais comercializados do país, condição suficiente para que entrasse em Os Eleitos – e que estreia! Na sua primeira vez, o sedã abocanhou a taça na categoria dos sedãs médios, uma das mais disputadas da pesquisa. Não é fácil logo na chegada colocar para escanteio Toyota Corolla (foi o grande campeão em 2010) e Honda Civic ( outro GC, em 2010).

O Cerato foi mais longe: manteve-se bem a frente do vice-líder do segmento, com 3,2 pontos. Uma rápida olhada nas respostas dos entrevistados ajuda entender o que tanto agrada nesse coreano: ele superou os outros sedãs em 16 das características pesquisadas, enquanto o Civic ganhou apenas em três e City e Corolla ficaram só com duas cada um. Destaque para rapidez de arranque (108,8 ante 103,9 da média do grupo), preço de revenda (103,9 x 97,6), consumo rodoviário (102,2 x 97,8), modernidade do projeto (101,5 x 99,4) e preço de compra (100 x 90,5), entre outros. De negativo, só dois aspectos: pior foi o preço das peças (87,7 x 91,5), seguido pela estabilidade nas curvas (97,7 x 98,5).”

Fonte: Revista Quatro Rodas – Edição 625 Dezembro de 2011 – Texto Zeca Chaves, Ensaio Fotográfico Marco de Bari , Design Leticia Haag Berndt e Ilustração Marcus Penna”

OS ELEITOS 2011 (Revista QUATRO RODAS): Uma

Dêem uma olhada no carro que está em destaque no lado direito da capa da QUATRO RODAS de dezembro acima: sim, ele mesmo, o nosso Ceratão!

Assim que eu tiver recebido a edição deste mês eu comento sobre os pontos que levaram o modelo da Kia a ser destaque na edição deste ano da pesquisa realizada anualmente pela mais importante revista automotiva do país.

Abraços!

Cerato Hatch personalizado no SEMA SHOW 2011

Para os que não sabem, o SEMA SHOW, realizado anualmente em Las Vegas (EUA), é o maior evento mundial de carros personalizados. Na edição deste ano a Kia apresentou uma versão do Cerato Hatch (vem ou não vem para cá?) com a carroceria pintada na cor cinza play pokie machines online claro e rodas aro 18″ da marca Volk pintadas de azul. A foto abaixo é de Guilber Hidaka:

Além do Cerato a Kia também apresentou versões “tunadas” do Soul, do Rio e do Optima. Para conhecê-las é só acessar a matéria realizada pela revista AUTO ESPORTE.

Abraços!

QUATRO RODAS: Propriet

A matéria abaixo foi publicada na edição de julho da QUATRO RODAS e trata da reclamação de alguns proprietários quanto a ruídos surgidos na suspensão do Cerato e do Soul:

http://quatrorodas.abril.com.br/autoservico/autodefesa/barulho-suspensao-kia-soul-cerato-637232.shtml

Eis o depoimento de um dos proprietários entrevistados:

“Os barulhos de batida seca na roda dianteira direita surgiram na primeira semana que eu estava com o carro’, diz o dentista Thiago Daher Yunes Salvado, proprietário de um Cerato 2009 automático. ‘No primeiro conserto, a concessionária reapertou a suspensão, mas os barulhos voltaram. Depois substituíram a caixa de direção e, na terceira vez, trocaram a graxa utilizada para lubrificar a peça, mas o problema volta sempre. Acabei desistindo de tentar”.

Alguém daqui já enfrentou problema parecidos?

Resultados de setembro: Kia registra recorde hist

O aumento do IPI parece ter tido um efeito bastante positivo para a Kia, ao menos neste momento inicial: a marca sul-coreana fechou setembro com nada menos que 9.054 unidades emplacadas, seu novo recorde histórico no Brasil, cinco modelos da marca (Soul, Cerato, Picanto, Sorento e Sportage) tiveram mais de mil unidades vendidas cada e para completar assegurou a 7ª colocação entre as marcas, deixando rivais como Toyota (8ª) e Honda (9ª) para trás.

Eis as matérias completas divulgadas no CARPLACE:

http://carplace.virgula.uol.com.br/brasil-resultados-de-setembro-fiat-derrota-vw-por-menos-de-2-mil-unidades-kia-registra-recorde-e-ultrapassa-toyota-e-honda/

http://carplace.virgula.uol.com.br/brasil-resultados-de-setembro-gol-na-ponta-novos-recordes-de-sandero-e-fluence-e-cruze-estreando-com-forca/

http://carplace.virgula.uol.com.br/brasil-resultados-de-setembro-strada-perde-forca-s10-chega-ao-podio-e-sportage-fica-a-frente-do-ix35/

Abraços!

IPI mais caro. E agora?

Na última quinta-feira (15/09) fomos surpreendidos – por que ainda somos surpreendidos no Brasil? – por uma medida do governo federal que, a pretexto de defender a indústria automobilística nacional, aumentou em 30 pontos percentuais o IPI para carros importados. O detalhe é que a decisão não é válida para modelos fabricados na Argentina e no México – curiosamente, de onde vem a grande maioria dos modelos importados pelas “grandes” montadoras nacionais.

A medida já está sendo amplamente rejeitada pela maioria dos consumidores mais esclarecidos e a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) já declarou que vai questionar na justiça a legalidade desta decisão.

Abaixo há uma matéria escrita por mim e publicada no CARPLACE:

http://carplace.virgula.uol.com.br/importados-em-apuros-governo-aumenta-aliquota-do-ipi-em-30-para-carros-fabricados-fora-do-brasil/

Pois bem, vamos aos fatos concretos: se o imposto for integralmente assumido pelas importadoras o valor final dos modelos se tornará proibitivo para a maioria dos consumidores. O Cerato de entrada, hoje vendido por R$ 53.400, poderá ultrapassar os R$ 65 mil! Isto mesmo, R$ 65 mil! O que dizer de um Picanto manual, hoje competitivamente vendido por R$ 34,9 mil e que poderá ultrapassar a barreira dos R$ 40 mil?

Pois é, o cartel do G4 – Fiat, VW, Chevrolet e Ford – funcionou como nunca. Resta-nos torcer para que a Organização Mundial do Comércio (OMC) possa questionar o Brasil sobre esta medida protecionista já que, mais uma vez, o consumidor – sim, o consumidor – foi esquecido de qualquer discussão. Sendo radical, voltemos à era “pré-Collor”, em que andávamos em caros Chevette, Brasília ou Del Rey e acreditávamos que eles fossem o “supra-sumo” da tecnologia automotiva.

Brasil, Brasil…

FLAGRA: Futura gera

Olhem bem para a foto acima. Se a fonte – o site norte-americano Left Lane – estiver correta, trata-se da futura geração do nosso Cerato, flagrada em testes em deserto dos EUA.

As fotos já permitem visualizar um pouco do perfil da nova geração. A grande novidade na lateral é o surgimento da janela-vigia à frente dos vidros dianteiros, o que antevê uma melhoria na visibilidade para os lados e há também frisos cromados nas bases das janelas laterais. Os faróis contam com LEDs e as lanternas traseiras aparentemente estão em posição mais elevada do que as da atual geração.

Eis mais algumas fotos “flagradas”:

O site afirma que a nova geração estará disponível em 2013, mas não será estranho se o modelo chegar como linha 2014. E aí, cerateiros, o que podemos esperar?

Fonte: http://www.leftlanenews.com/kia-forte-2013.html

Carro flex com os dias contados?

Está em dúvida se deve comprar um Cerato a gasolina ou esperar pela “prometida” versão flex? Que tal dar uma olhada na matéria abaixo publicada pela Folha de São Paulo? A dica é do nosso colega Mário Pereira:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/956593-carro-flex-pode-fracassar-dizem-usineiros.shtml

“Diante da queda de competitividade do álcool em relação à gasolina e da falta de um plano estrutural para o setor, os produtores de cana começam a admitir a possibilidade de o programa flex fuel fracassar, como ocorreu com o Pró-Álcool.

‘Se não houver alta da gasolina, mudança na Cide [tributo incidente sobre os combustíveis] e redução importante de custos, a produção de hidratado não vai crescer, o consumo dos carros flex vai crescer cada vez menos e vai desestimular a produção dos automóveis flex’.

‘O consumidor escolhe pelo bolso’, disse Adriano Pires, presidente do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura). ‘Corremos o grande risco de acabar com o carro flex, da mesma forma como acabou o carro a álcool. A história se repete’, acrescentou.”


Qual é a opinião de vocês?