Razão ou emoção?

O valor da aquisição de um determinado bem não se mede apenas pelos Reais que caem na conta da loja e que saem de nosso suado dinheirinho. É o resultado de um conjunto de fatores que fazem de uma compra algo único.

Muitas vezes, classificamos uma compra como algo estritamente racional. Posso dizer isso do meu veículo anterior, um Logan 1.0 Expression 08/09. Depois de uma experiência mal-sucedida com um Ford Ka da nova geração (em 06 meses, foram inúmeras visitas à concessionária, 02 das quais com carro guinchado), decidi colocar em prática o meu lado racional. Analisando prós e contras, vendi o carrinho e optei pelo Renault. Em quase 15 meses, o que parecia ser algo exclusivamente sem emoção criou um vínculo afetivo por tudo de bom o carro oferecia. Se o desing não encantava (embora esse aspecto não seja, para mim, algo essencial numa aquisição), o enorme espaço interno, o grande porta-malas, os 03 anos de garantia, o conforto e a economia de combustível foram os tais fatores que fizeram da compra do Logan algo único.

Mas até que apareceu o Cerato…

Economicamente falando, não era o momento de trocar de carro – o Logan, afinal, ainda estava com menos de 02 anos de uso e pouco mais de 23.000 km rodados, impecável para falar a verdade.

E aí, passamos a falar de uma compra mais do que emocional. Por exatos R$ 52.990,00, já incluindo frete e pintura metálica e após as tradicionais negociações com a concessionária, sai com o meu primeiro “grande” carro. E o que era algo estritamente emocional passou a se comprovar como algo também racional com o passar dos dias. Por um valor cerca de R$ 10 mil inferior aos seus concorrentes reais no exterior (Civic e Corolla, por exemplo), o carro oferece equipamentos de segurança e conforto similares, um design moderno e contemporâneo, um motor evoluído e de consumo bastante moderado, e 05 anos de garantia total.

Como se vê, classificar uma comprar como RACIONAL ou EMOCIONAL nem sempre é tão simples de ser feita…